Esse é definitivamente o lema da minha vida, e sei que para muitos é difícil aceitar isso. Mas eu penso assim: odeio me intrometer na vida alheia, não acho que eu saiba viver melhor do que ninguém, não acho que as minhas escolhas são as melhores ou as mais certas, estou fazendo o meu melhor do jeito que eu acho certo. E uma coisa que não acho nada certa é tentar dizer aos outros como eles deveriam levar a vida. E por pensar assim, espero que as pessoas me deixem ter a minha liberdade de escolher viver do jeito que vivo. Infelizmente esse meu jeito de pensar me faz ser taxada de muito reservada, dizem que não gosto de interagir com as pessoas, que sou muito quieta e tal e coisa... Na minha cabeça a única coisa que estou fazendo é não dar palpite onde não fui chamada sabe, assim como eu gostaria que não dessem palpites na minha vida a não ser que eu pedisse. Mas não... é exatamente o contrário que acontece...
Cresci em família de descendência alemã, pra mim sempre foi super normal chamar meus tios e tias de Onkel e Tante, até hoje não consigo me referir à eles sem esse pronome (se é que o nome é esse mesmo, mas vocês entendem o que eu quero dizer). Pra mim tia era o nome pelo qual as minhas amigas chamavam a minha mãe e a mãe de todos os amiguinhos da escola. No Brasil isso é super normal, pelo menos lá onde eu cresci. É meio que costume chamar pessoas mais velhas de tio ou tia, um sinal de respeito. Então pra mim, esse negócio de tia sempre pega por esse lado. Meu maior terror quando voltar aos Brasil é voltar a ser chamada de tia (me arrepio só de pensar). Pra piorar sobrinhos do marido foram ensinados a me chamar de tia, já sentiram a minha reação né?! arrepios... É ainda pior quando adultos se referem a mim com esse “pronome”, ui, mais arrepios... Por isso meus filhos vão chamar seus tios de sangue de Tante e Onkel, assim como os avó são Opa e Oma. Gente, não consigo m...
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