Nos últimos dias em Hamburg, em meio a mudança e caixas e poeira acabamos indo a um hotel ao lado do aeroporto já que nosso avião saiu cedinho de manha e também porque precisamos entregar as chaves do apartamento antes da partida né?! Aquela região da cidade eu não conhecia, passei algumas vezes de metrô, mas nunca a tinha "explorado". Foi legal que nas caminhadas até a estacão atravessamos o rio Alster, ainda na sua parte mais "virgem", antes de virar o super lago do centro de Hamburg, e ainda antes de virar a praia dos Hamburguenses. Natureza pura, muito bonito. No primeiro dia da travessia não levei a máquina, mas o dia estava lindo, sol nascendo, refletindo na água... enfim, uma beleza só... E ainda que estivéssemos ao lado de uma avenida bastante movimentada vimos um casal de coelhos com filhotes e um esquilo cruzando a rua. Foi lindo de ver. Foi um ótimo jeito de nos despedirmos da Alemanha e de Hamburg, cidade grande com cara de interior...
Cresci em família de descendência alemã, pra mim sempre foi super normal chamar meus tios e tias de Onkel e Tante, até hoje não consigo me referir à eles sem esse pronome (se é que o nome é esse mesmo, mas vocês entendem o que eu quero dizer). Pra mim tia era o nome pelo qual as minhas amigas chamavam a minha mãe e a mãe de todos os amiguinhos da escola. No Brasil isso é super normal, pelo menos lá onde eu cresci. É meio que costume chamar pessoas mais velhas de tio ou tia, um sinal de respeito. Então pra mim, esse negócio de tia sempre pega por esse lado. Meu maior terror quando voltar aos Brasil é voltar a ser chamada de tia (me arrepio só de pensar). Pra piorar sobrinhos do marido foram ensinados a me chamar de tia, já sentiram a minha reação né?! arrepios... É ainda pior quando adultos se referem a mim com esse “pronome”, ui, mais arrepios... Por isso meus filhos vão chamar seus tios de sangue de Tante e Onkel, assim como os avó são Opa e Oma. Gente, não consigo m...
Eu acho muito legal essas cidades "grandes" que convivem tão bem com a natureza assim tão perto. É importate cuidar, né, senão não adianta nada. Eu gostaria muito que tivesse várias áreas assim aqui onde moro, deve dar uma paz, uma calma...
ResponderExcluirEu acho esse conceito uma delícia Marcela! Acho que todas as cidades no mundo deveriam ser assim, juntando cidade e natureza, sempre em equilíbrio. Porque né, quem não gosta de um lugar tranquilo pra viver?!
ExcluirQue lindo! Triste que no Brasil realmente como você mencionou, as cidades estejam tão feias e mal cuidadas... me dá vontade de esganar um quando vejo uma parede limpinha que alguém pintou e um pichador passou e deixou sua "marca". Fazer o sujeito limpar com a própria pele! rs.
ResponderExcluirhahha, essa de limpar com a propria pele é boa!
ExcluirJá cheguei aquyi! Eu sempre descrevo hamburg assim também, cidade grande com cara de interior, e amo muito aqui. Seja feliz nesta sua nova jornada e vou acompanhando suas novidades. Bjs
ResponderExcluirOba! Seja bem vinda!! Não tem como não amar Hamburg né Ma?! Eu adorei morar aí, vou sentir muita falta.\\beijos
ExcluirIsso me lembrou um artigo do site hamburg.de sobre os locais de Hamburg que muita gente nao conhece. Lembro que li sobre uma tal "ilha" no centro, nao seria este local talvez? hmmm vou procurar o artigo novamente :)
ResponderExcluirDeve ser bem dificil partir sem querer... uma dorzinha no coracao... mas fica a esperanca da volta.
Felicidades nessa nova etapa!
A ilha será que não é Wilhelmsburg?! Sei que esse bairro é uma ilha que fica no Elbe... É das grandes, mas talvez seja... Eu adorava sair descobrindo novos lugares em Hamburg, e ver o Alster como um rio, assim tão suave correndo pelo meio da cidade sempre me trouxe uma paz enorme...
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