Apesar de estar curtindo passear por aí, ficar na casa da mãe sem precisar me preocupar muito com cozinhar, lavar e passar, está batendo a saudade de um canto só meu, onde posso fazer as coisas que quero na hora que quero... Estou sentindo falta da minha máquina de costura, de dar uma louca num dia e começar a costurar e/ou montar alguma coisa que tenha visto e que esteja com vontade. E essa agonia de não saber onde vamos morar, de não ter uma casa pra ajeitar com a minha cara me deixa louca e triste na maior parte das vezes. Queria logo que as coisas se ajeitassem, que tudo se definisse. Mas tá complicado por aqui, gente com qualificação não tem muita chance por aqui...
Cresci em família de descendência alemã, pra mim sempre foi super normal chamar meus tios e tias de Onkel e Tante, até hoje não consigo me referir à eles sem esse pronome (se é que o nome é esse mesmo, mas vocês entendem o que eu quero dizer). Pra mim tia era o nome pelo qual as minhas amigas chamavam a minha mãe e a mãe de todos os amiguinhos da escola. No Brasil isso é super normal, pelo menos lá onde eu cresci. É meio que costume chamar pessoas mais velhas de tio ou tia, um sinal de respeito. Então pra mim, esse negócio de tia sempre pega por esse lado. Meu maior terror quando voltar aos Brasil é voltar a ser chamada de tia (me arrepio só de pensar). Pra piorar sobrinhos do marido foram ensinados a me chamar de tia, já sentiram a minha reação né?! arrepios... É ainda pior quando adultos se referem a mim com esse “pronome”, ui, mais arrepios... Por isso meus filhos vão chamar seus tios de sangue de Tante e Onkel, assim como os avó são Opa e Oma. Gente, não consigo m...
Que agonia bem chata essas incertezas e indefinições. Apesar de eu estar orando na minha casa, isso aqui não é nada certo pois talvez eu tenha que me mudar em breve. Sentimento bem angustiante esse. Muita paciência e força pra vocês!
ResponderExcluirComplicado né Grazi, nao é nada fácil.
ExcluirBárbara, vim agradecer a visita ao meu blog e conhecer o seu cantinho. Pelo que vi vc está de volta ao Brasil e eu bem sei como é difícil essa readaptação. Te desejo tudo de melhor. Beijos
ResponderExcluirObrigada pela visita Paula, e volte sempre! Obrigada pela forca!! beijo
ExcluirObrigada pelo apoio Marcela!
ResponderExcluirQuanto a aprender a costurar, aprendi sozinha mesmo. Meu marido comprou a máquina de costura e me mostrou o básico de como usar a máquina e assim aos poucos fui me aventurando em sempre outras coisas, sempre mais complicadas. E também fiz um curso de corte e costura na Alemanha.
beijo
As vezes eu acho que no Brasil o mais importante é ter um bom "QI" do que ser qualificada. Conhecer A pessoa abre mais portas do que o seu diploma :-(. Espero que em breve tudo se ajeite ai pra vocês Bárbara! Bjs
ResponderExcluirPior é que está assim mesmo Sandra, por aqui agora só na base do QI mesmo...Estamos penando, mas uma hora a coisa engrena, esperamos!!
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